27 de março de 2016

O amor hollywoodiano








“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. ”

Filipenses 4:8



Estava reunida com um grupo de amigos da minha irmã mais nova, era o aniversário de um deles, e algumas das meninas começaram a suspirar e conversar sobre o tal Cristian Grey.

Trata-se de um dos protagonistas do filme Cinquenta Tons de Cinza, que se envolve com uma moça e tem um romance bem sadomasoquista. Não, eu não li o livro e nem pretendo, mas ouço comentários a respeito e já li uma resenha bem interessante de Vanessa Lampert sobre o assunto.


O fato é que, observando a forma como as moças conversavam, comecei a pensar no padrão hollywoodiano de amor. Antes, as protagonistas eram as populares, famosas, mais bonitas e atraentes. Porém, não se trata da maioria, então como fazer as pessoas comprarem uma ideia na qual elas não se encaixam ou não se veem? Não dá! Aí entram as Bellas Swanns e Anastasias da vida. São as garotas comuns, desinteressantes, aquela menina que você pode dizer que conhece ou que se trata de você mesma. Ideia brilhante, devo reconhecer. Contudo, bastante injusta.

As meninas desprezam os garotos reais que existem em volta delas para viver à espera de um torturador que se trata apenas de um pobrezinho incompreendido que espera encontrar o amor verdadeiro para ser mudado e poder ser feliz! Tem dó né? Claro que no processo ele tem de ser lindo e rico. Essas ideias fazem as meninas esquecerem que uma pessoa muda quando ela quer mudar. Ninguém muda ninguém, não importa como. Ainda que um rapaz se interesse por você e devido a isso queira mudar, a decisão ainda é dele, assim como o querer. 

Além disso desistem de investir nos garotos que conhecem e o mais injusto, esperam deles que sejam como os “príncipes encantados” dessas histórias, que foram criados apenas para vender livros, atingindo de forma bem esperta, o sentimental público feminino.

O amor é inteligente e isso não significa que ele seja chato. Além do mais, é tão melhor viver algo real e bonito do que suspirar por uma ilusão que nunca vai acontecer com você. Existe um garoto bonito, interessante e real, que não se trata do Grey atormentado e está ao seu lado, esperando ser notado e não comparado com um “conto de fadas” moderno. 

Não tenho aqui a intenção de julgar e muito menos apontar o dedo a quem quer que seja, apenas tenho minha opinião sobre esse injusto padrão de amor hollywoodiano e creio ter o direito de expressá-la. Você não precisa concordar, mas analise bem essas linhas...

Busque um Relacionamento com DEUS e você estará pronta para um final verdadeiramente feliz e real.

Foto extraída de: http://www.radioimagina.cl/2012/08/amor-en-hollywood-detalles-del-quiebre-de-los-actores-de-crepusculo/

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