Outro dia encontrei
um amigo dos tempos de escola ao sair da aula. Enquanto conversávamos sobre os
velhos tempos, perguntei-lhe acerca de sua prima, que se tornou minha colega na
época em que ainda estudávamos juntos.
Ele me disse que a
mesma havia voltado à sua cidade natal, e estava levando uma vida muito
desgrenhada (você deve imaginar o que isso significa). De acordo com meu amigo
essa sua prima disse que queria “curtir a vida”, e é aí que entra o assunto do
nosso post de hoje.
Quantos não são os
jovens, e até mesmo os não tão jovens, que vivem atualmente uma “vida louca”.
Mantém relações sexuais sem proteção alguma, antes do casamento, e, muitas
vezes com alguém que acabaram de conhecer; vão mal nos estudos, não querem
trabalhar, muito menos assumir qualquer mínimo tipo de responsabilidade, vivem
em guerra com os pais, passam a noite nas baladas, sem nenhuma perspectiva de
futuro. Dizem querer “aprender com os erros” e assim vão levando a vida.
Maldita hora que surgiu
esse “aprender com os erros”. Não digo que não devemos aprender com nossos
erros, mas isso não é desculpa para viver errando. Honestamente, curtir a vida
para mim é fazer aquilo que me faz bem e feliz. Viajar, poder viver com
conforto, ajudar minha família, comprar aquilo que eu deseje, ir a um
restaurante e passar bons momentos com amigos e família, pegar um cineminha, e
porque não estudar ou trabalhar? Afinal são atitudes que farão com que eu me
desenvolva enquanto pessoa e profissional, certo?
Como então pessoas,
atitudes e situações que só me fazem mal podem significar que estou “curtindo a
vida”? Não me parece que terminar sentindo-se usada (o), adoecer, chorar,
sentir-se vazio, triste, sozinho, cansado de recomeçar e frustrado são sinais
de alguém que curte a vida, mas parecem sinais constantes naqueles que vivem a
“vida louca”, por mais que queiram negar. Conheço pessoas assim. E ainda
criticam àqueles que lutam por acertar. Revoltante!
Quem quer viver dando
murro em ponta de faca? Sofrendo? Eu não! Vou curtir a vida de verdade, de
forma que realmente me faça bem. Sofrer não é sinônimo de viver a vida e
aprender enquanto ser humano. Sofrer não é forma de amadurecer. Tudo bem que se
eu errar buscarei tirar desse erro lições que me façam evoluir para acertar lá
na frente, mas sou sincera quando digo que não vou agir baseada na velha
desculpa de aprender com os erros. Agirei sempre no intuito de acertar.
Eu prefiro acertar.
"Porque melhor é a sabedoria do que os rubis; e tudo o que mais se deseja
não se pode comparar com ela.
Eu, a sabedoria, habito com a prudência, e acho o conhecimento dos conselhos.
O temor do SENHOR é odiar o mal; a soberba e a arrogância, o mau caminho e a boca perversa, eu odeio.
Meu é o conselho e a verdadeira sabedoria; eu sou o entendimento; minha é a fortaleza."
Eu, a sabedoria, habito com a prudência, e acho o conhecimento dos conselhos.
O temor do SENHOR é odiar o mal; a soberba e a arrogância, o mau caminho e a boca perversa, eu odeio.
Meu é o conselho e a verdadeira sabedoria; eu sou o entendimento; minha é a fortaleza."
Provérbios 8:11-14
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