“Mas, que
vos parece? Um homem tinha dois filhos, e, dirigindo-se ao primeiro, disse:
Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha.
Ele, porém, respondendo, disse: Não quero. Mas depois, arrependendo-se, foi.
E, dirigindo-se ao segundo, falou-lhe de igual modo; e, respondendo ele, disse: Eu vou, senhor; e não foi.
Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram-lhe eles: O primeiro”.
Ele, porém, respondendo, disse: Não quero. Mas depois, arrependendo-se, foi.
E, dirigindo-se ao segundo, falou-lhe de igual modo; e, respondendo ele, disse: Eu vou, senhor; e não foi.
Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram-lhe eles: O primeiro”.
Mateus 21:28-31
Domingo
fizemos uma reunião em família para comemorar o aniversário de nossa mãe. Foi
muito gostoso e divertido, mas durante a confraternização aconteceu algo
semelhante ao exemplo do versículo acima, que me ensinou muito mais do que eu
poderia imaginar.
Em
dado momento da festa minha mãe e aniversariante, para ajudar minha irmã mais
nova, dona da casa, foi lavar algumas louças. Ao ser questionada sobre onde ela
estava, respondi que estava lavando as louças. Minha irmã mais velha me disse
então para que eu fosse ajudar minha mãe, e eu respondi: “Por que eu?”.
Diante
da situação fiquei chateada com minha irmã pelo fato de essa ser a demonstração
dela de que se preocupava: me dizer para ir lavar as louças no lugar de minha
mãe. Se eu me incomodo e me entristeço e me revolto com algo sou eu que tenho
que agir, não mandar os outros agirem por mim, certo? Isso não mostra uma real
preocupação.
Pois
bem, depois de dar essa resposta a ela e apesar de chateada por sua atitude eu
confesso que me arrependi. Eu percebi que estava sendo injusta ao focar na
minha irmã e esquecer que quem seria beneficiada com minha atitude de ajudar
era minha mãe, então, mesmo dizendo que não eu fui, afinal, arrependimento se
prova com atitudes.
Há
duas coisas que eu quero que você entenda. Primeiro, nossa revolta contra algum
problema em nossas vidas tem que gerar atitudes. A Revolta só é verdadeira
quando produz mais que lágrimas, murmúrios e tristeza; ela te impulsiona para
frente. Arrependimento sincero é da mesma forma, gera atitudes. Para DEUS, e
creio que para qualquer pessoa nesse mundo, vai contar muito mais o que você
fizer do que aquilo que você disser para mostrar o que está dentro do seu
coração.
Segundo,
quantas vezes não ficamos reclamando, criticando, discutindo, apontando o dedo,
cobrando atitudes e respostas quando tudo pode começar ou até mesmo se resolver
de uma vez se dermos o primeiro passo? Porque ao invés de esperar dos outros e
de DEUS você não dá o primeiro passo na direção daquilo que você quer? Para
colher precisamos plantar, não é mesmo?
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