10 de abril de 2014

Ah, os "mimimis"...



“O sentimento sadio é vida para o corpo, mas a inveja é podridão para os ossos.”


Provérbios 14:30
 





Durante essa semana foi aniversário da minha irmã mais nova. Dois meses atrás, quando foi meu aniversário, minha mãe não me comprou um presente, algo específico para mim, mas passou. Porém, quando chegou o aniversário de minha irmã, ela me chamou para, juntas, comprarmos e “montarmos” um presente para ela.


Eu topei e participei da idéia. Foi muito criativo da parte dela. Mas, enquanto organizávamos tudo, vieram os malditos pensamentos: “No meu aniversário não ganhei nada”, “Ela não pensa na minha situação, tenho de controlar meus gastos”, “Nem pelo menos fazer algo simples para mim ela fez”. Quanta bobagem! E todos esses pensamentos são tão “velha criatura, velha Nayara”, que só de escrever isso agora já me revolta.

Pois bem, eu amarrei os tais pensamentos e me opus a eles, mas, mesmo assim, ainda fiquei meio “mexida” por dentro.  Contudo, e graças a DEUS, compreendemos melhor as situações quando olhamos alguma de fora, e o SENHOR, que nos guia, consola e orienta, é maravilhoso para nos pôr diante dessas situações, como espectadores.

Ontem, houve uma festinha de aniversário no meu trabalho, e quando nos organizamos para procurar quem gostaria de colaborar, apareceram aquelas pessoas que escolhem não fazer nada, mas também não gostam de ver ninguém fazer. Começaram a reclamar que aquilo era injusto, que tinha de ser feito para todo mundo, que não iam contribuir, que isso, que aquilo, mas na hora de agirem e mostrarem serviço, cadê?! Parece que lhes faltam generosidade e prazer em fazer algo sem esperar receber nada em troca, e foi isso que me acordou.

Observar esse tipo de comportamento me fez ver o quanto eu estava agindo igual! O prazer de plantar, de ser generoso, gentil e doce sem esperar receber nada por isso é resultado de um coração bom, puro e limpo, onde impera a Presença de DEUS e não os “mimimis”. Como eu podia então aceitar tamanha infantilidade, egoísmo e maus olhos? Não mesmo! E ao compreender isso, eu também entendi que meu maior presente é ter minha mãe comigo todos os dias e saber que posso contar com ela como ela pode contar comigo.

Dar é sempre melhor que receber.


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