“O sentimento sadio é vida para o
corpo, mas a inveja é podridão para os ossos.”
Provérbios 14:30
Durante essa
semana foi aniversário da minha irmã mais nova. Dois meses atrás, quando foi
meu aniversário, minha mãe não me comprou um presente, algo específico para
mim, mas passou. Porém, quando chegou o aniversário de minha irmã, ela me
chamou para, juntas, comprarmos e “montarmos” um presente para ela.
Eu topei e
participei da idéia. Foi muito criativo da parte dela. Mas, enquanto
organizávamos tudo, vieram os malditos pensamentos: “No meu aniversário não
ganhei nada”, “Ela não pensa na minha situação, tenho de controlar meus
gastos”, “Nem pelo menos fazer algo simples para mim ela fez”. Quanta bobagem!
E todos esses pensamentos são tão “velha criatura, velha Nayara”, que só de
escrever isso agora já me revolta.
Pois bem, eu
amarrei os tais pensamentos e me opus a eles, mas, mesmo assim, ainda fiquei
meio “mexida” por dentro. Contudo, e
graças a DEUS, compreendemos melhor as situações quando olhamos alguma de fora,
e o SENHOR, que nos guia, consola e orienta, é maravilhoso para nos pôr diante
dessas situações, como espectadores.
Ontem, houve uma
festinha de aniversário no meu trabalho, e quando nos organizamos para procurar
quem gostaria de colaborar, apareceram aquelas pessoas que escolhem não fazer
nada, mas também não gostam de ver ninguém fazer. Começaram a reclamar que
aquilo era injusto, que tinha de ser feito para todo mundo, que não iam
contribuir, que isso, que aquilo, mas na hora de agirem e mostrarem serviço,
cadê?! Parece que lhes faltam generosidade e prazer em fazer algo sem esperar
receber nada em troca, e foi isso que me acordou.
Observar esse
tipo de comportamento me fez ver o quanto eu estava agindo igual! O prazer de
plantar, de ser generoso, gentil e doce sem esperar receber nada por isso é
resultado de um coração bom, puro e limpo, onde impera a Presença de DEUS e não
os “mimimis”. Como eu podia então aceitar tamanha infantilidade, egoísmo e maus
olhos? Não mesmo! E ao compreender isso, eu também entendi que meu maior
presente é ter minha mãe comigo todos os dias e saber que posso contar com ela
como ela pode contar comigo.
Dar é sempre
melhor que receber.
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