“Se eu sair de lá, aquele serviço para!”
“Não
sei como aquilo funcionava antes de mim”
“Agora
que saí está tudo dando errado por lá”
Essas
são algumas das frases que ouço no meu ambiente de trabalho. Isso porque
trabalho em um local público onde constantemente ocorrem mudanças nos cargos e
sempre que aparece um “ex” por aqui, ouço esse tipo de comentário.
Honestamente,
isso para mim é horrível! Pessoalmente, não gostaria de trabalhar com alguém
assim. Existem pessoas que fazem mesmo a diferença onde trabalham, fazem seu
melhor e por isso são um diferencial. Porém, isso não é motivo para monopolizar
o conhecimento ou se considerar insubstituível.
Ninguém
é insubstituível. Somente DEUS. No meu trabalho sei que faço a diferença, e
sempre ouço comentários e elogios por isso, mas se sei fazer esse trabalho hoje
é porque alguém me ensinou. Quando cheguei ao meu atual trabalho não sabia nada
e o rapaz que trabalhava no meu lugar me ensinou a maior parte do que sei. Ao
aprender fui aperfeiçoando e hoje sei fazer de tudo um pouco. Já pensou se ele
se considerasse insubstituível? Se ele não me repassasse o trabalho? Eu
procuraria aprender sozinha, mas isso dificultaria muito a situação, não é
verdade?
Sei
que faço a diferença, mas não sou insubstituível. Assim como aprendi, qualquer
pessoa que vier a ocupar o meu lugar um dia (tenho planos maiores rsrs) também
pode aprender. E, aliás, a meu ver, um profissional de verdade age assim. Ele
repassa o conhecimento porque ele sabe do seu valor e sabe que o que importa é
o todo. É o trabalho ser feito de forma eficiente e eficaz. O sucesso do grupo
é o sucesso dele. Essa é a visão.
O
profissional de verdade sabe que não deve ser insubstituível, afinal, como a
organização vai existir depois dele? Por isso ele faz o possível para
multiplicar talentos, vai na contramão dos “insubstituíveis”, buscando a
evolução para si, para seus colegas, para seu local de trabalho, enfim, para
tudo e todos.
E
assim, ele brilha.
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